Depois de mais uma tarde de trabalho, Varre Tudo foi para casa. Eram cinco horas da manhã quando ele percebeu que foi arrancado da cama por seis braços.
- Mas o que é isso? – indagou Varre Tudo – O que estão fazendo comigo? Para onde estão me levando?
De repente, um saco preto impedia a visão de Varre Tudo e ele se debatia, mas os braços eram mais fortes.
- Que cheiro forte é esse? Parece enxofre. Onde estou?
- Fique quieto, Varre Tudo. Logo isso vai terminar, e como você é um rapaz muito bom, corajoso e amigo, vai entrar no reino dos céus.
Hehehehe – disse uma voz grave.
- Nossa! Mas quem é você? – indagou Varre Tudo.
Foi quando um homem de preto retirou o saco e Varre Tudo conseguiu respirar com maior facilidade. Viu que estava em um lugar escuro e que não conhecia. Do seu lado, estava o vodu que lhe enviaram há alguns dias e do qual nem lembrava mais. De repente, ensacaram sua cabeça mais uma vez e enrolaram seu pescoço em uma corda.
- Não! – gritava Varre Tudo – O que eu fiz? Por que querem me matar?
- Você está fazendo o que não deve. Fique na sua, Vassourinha!
- Juseppe! Qual a sua, cara? Me tira daqui, vamos conversar.
Varre Tudo sentiu uma dor forte no pescoço quando...
- Trim!Trim!Trim!. Era o despertador. Ele acordou assustado. De um pulo, sentou na cama, estava todo molhado de suor.
- Nossa! Tive um pesadelo! Por que isso agora? – perguntou angustiado.
- E aquele vodu? Espera, ele deve estar aqui no meu quarto ainda.
E Varre Tudo começou a vasculhar todo o quarto, em busca da caixa que recebera com o vodu dentro. Atrás da cama, encontrou a caixa.
- Deixa eu ver, deixa eu ver. – pensava ele. – Aqui! – exclamou.
- “Na árvore do enforcado cuidado com a corda” – leu Varre Tudo. Mas o que significa isso?
Meio atordoado, Varre Tudo jogou a caixa em cima da cama e ficou pensando no sonho e no que poderia significar aquela frase.
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