segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Episódio 22


Depois de mais uma tarde de trabalho, Varre Tudo foi para casa. Eram cinco horas da manhã quando ele percebeu que foi arrancado da cama por seis braços.
- Mas o que é isso? – indagou Varre Tudo – O que estão fazendo comigo? Para onde estão me levando?
De repente, um saco preto impedia a visão de Varre Tudo e ele se debatia, mas os braços eram mais fortes.
- Que cheiro forte é esse? Parece enxofre. Onde estou?
- Fique quieto, Varre Tudo. Logo isso vai terminar, e como você é um rapaz muito bom, corajoso e amigo, vai entrar no reino dos céus.
Hehehehe – disse uma voz grave.
- Nossa! Mas quem é você? – indagou Varre Tudo.
Foi quando um homem de preto retirou o saco e Varre Tudo conseguiu respirar com maior facilidade. Viu que estava em um lugar escuro e que não conhecia. Do seu lado, estava o vodu que lhe enviaram há alguns dias e do qual nem lembrava mais. De repente, ensacaram sua cabeça mais uma vez e enrolaram seu pescoço em uma corda.
- Não! – gritava Varre Tudo – O que eu fiz? Por que querem me matar?
- Você está fazendo o que não deve. Fique na sua, Vassourinha!
- Juseppe! Qual a sua, cara? Me tira daqui, vamos conversar.
Varre Tudo sentiu uma dor forte no pescoço quando...
- Trim!Trim!Trim!. Era o despertador. Ele acordou assustado. De um pulo, sentou na cama, estava todo molhado de suor.
- Nossa! Tive um pesadelo! Por que isso agora? – perguntou angustiado.
- E aquele vodu? Espera, ele deve estar aqui no meu quarto ainda.
E Varre Tudo começou a vasculhar todo o quarto, em busca da caixa que recebera com o vodu dentro. Atrás da cama, encontrou a caixa.
- Deixa eu ver, deixa eu ver. – pensava ele. – Aqui! – exclamou.
- “Na árvore do enforcado cuidado com a corda” – leu Varre Tudo. Mas o que significa isso?
Meio atordoado, Varre Tudo jogou a caixa em cima da cama e ficou pensando no sonho e no que poderia significar aquela frase.

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